No entardecer acendem-se luzes, altares luminosos guiam navegantes mostrando refúgios de pedras, de bons tijolos. A rosa mística do céu se abre e nos mostra seus pistilos cor de sangue, cor de virgem, vestal amedrontada. Lentamente a noite enferma se aproxima, empurrando o entardecer para outros campos. Deuses nos saúdam desde o oriente, subitamente alegres pela próxima escuridão. Meu corpo despreparado e emudecido sangra poemas.
Um comentário:
Há uma fascinante luminosidade em suas palavras...o poema sangra...
Abraço!
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