Respiro o ar da noite tomado pelas damas cheirosas. Lembram-me das noites Andradinenses, valsas que só existiam em meu peito de menino. Cercas brilham e compõem o poema, acertam milhares de pombos, acertam centenas de palavras e mesmo assim resisto, as escrevo, rebelde que sou. Enxames me atacam, as caudas acesas iluminando os campos, pirilampos noturnos retocando o poema e grito que vivo permaneço, ainda que pobre, ainda que sem outro abrigo a não ser eu mesmo
Um comentário:
Obrigada por nos proporcinar momentos de rara beleza poética!
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