domingo, dezembro 17, 2006

Do amor e do principe

Duas ou três vezes passei pelo caramanchão ornado de flores.
Tentei desenhar o tom do teu cabelo
- A tez de moça que se põe em guarda
Enquanto lê “No Caminho de Swann”.
Distrai-se no verde súbito da luz.
Balança a cabeça ao som do piano longínquo,
Esperando as aias e os faunos.
Mas surge apenas teu amor
Eu, príncipe sem cavalo e sem algibeira.

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