Aqui onde estou, nesta ponte de ferro
Na fronteira do que não imaginei,
Perto da barragem onde pequenos homens trabalham enquanto escrevo,
O sol ainda não inundou o céu de fogo
Não submeteu o sentido que procuro ou as cores do arrebol.
Na verdade eu olho e só percebo feridas, mãos no aço, formigas.
Aqui onde estou nada viceja, não há luz para se discernir o que é pedra
E o que é carne,
O que é frase e o que martelar.
Distingue-se apenas os capacetes amarelos
Dos pequenos homens concentrados
No rotineiro ir-e-vir
Sobre as armações de cimento e zêlo.
Na fronteira do que não imaginei,
Perto da barragem onde pequenos homens trabalham enquanto escrevo,
O sol ainda não inundou o céu de fogo
Não submeteu o sentido que procuro ou as cores do arrebol.
Na verdade eu olho e só percebo feridas, mãos no aço, formigas.
Aqui onde estou nada viceja, não há luz para se discernir o que é pedra
E o que é carne,
O que é frase e o que martelar.
Distingue-se apenas os capacetes amarelos
Dos pequenos homens concentrados
No rotineiro ir-e-vir
Sobre as armações de cimento e zêlo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário