sábado, dezembro 23, 2006

Meu prisioneiro

Como conhecer-te assim,
Desnudo e sedento
Tu que me habitas
Que é meu prisioneiro
Oposto a mim em harmonia
Eu que te olho e te olho
E não te acho?

Como conhecer-te, assim,
Desnudo e sedento
Despistando meus soluços
Ó Deus, imagem do que sou
Ou do que serei
A contragosto?

Nenhum comentário: