Não escrevi esta tarde. É provável que as avenidas estivessem apaixonadas,
a primavera no começo, plantas desaparecidas lutando por um centímetro de terra.
Não percebi o dia. Possivelmente, a vida esgotou-se sem sequer me mandar um aviso,
sem a menor possibilidade de um sorriso, regressos ou esquinas com multidões.
Não escrevi, não desenhei passos. Ainda tenho uma espécie de jovialidade febril
que não me largou, apesar do som do relógio sobre a cômoda pintada de marrom.
A importância de tudo é o que faria, mas covardemente, não fiz.
Isso aborrece.
Sp, 19/06/03
Um comentário:
Oi PHYLOS,
Adorei conhecer o seu blog, a conjugação imagens/textos é perfeita. Os meus simceros Parabéns, vou voltar.
E já agora, um Feliz Natal para você!
Postar um comentário