Na foz do rio, onde quebradas ondas desfazem-se.
No vão suado dos olhos, onde ondas se formam.
Na estreita faixa, onde correntes de dores ressurgem,
É onde moro e existo.
Na reprimida fazenda, onde plantações surgem.
Nas intrincadas missas rezadas em alto e bom som.
Nos acontecimentos próprios dos enfezados,
É onde moro e existo.
Naquilo que corto, que agrido, que dizimo.
Na porteira onde o gado muge como alimento.
Na pequena floresta, onde árvores escondem o medo,
É onde moro e existo.
Profundos mares. Profundos sons.
(Escrito na primavera de 1990)
No vão suado dos olhos, onde ondas se formam.
Na estreita faixa, onde correntes de dores ressurgem,
É onde moro e existo.
Na reprimida fazenda, onde plantações surgem.
Nas intrincadas missas rezadas em alto e bom som.
Nos acontecimentos próprios dos enfezados,
É onde moro e existo.
Naquilo que corto, que agrido, que dizimo.
Na porteira onde o gado muge como alimento.
Na pequena floresta, onde árvores escondem o medo,
É onde moro e existo.
Profundos mares. Profundos sons.
(Escrito na primavera de 1990)
2 comentários:
Muito bonito meu amigo.
Deu-me até vontade de retomar minha veia poética que tem andado escondida na gaveta.
Alexandra Caracol
já não sei se te agradeci ou não a tua visita. porque reconheço que me atraso a comentar. mas o que me interessa é agradecer esta poesia. um grande beijinho para ti. alice
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