Minha cidade,
Bancos vazios na pracinha cinzenta,
Palmeiras ao vento, tendo ao fundo
Um pedaço do céu encimesmado de junho.
Conheço bem o som do canto:
Meus passos ressoando na ruazinha
Perfumada pela chuva, em Andradina;
O tempo parecendo um doce de algodão
Suculento em minhas mãos;
Meu lugar marcado no sofá velho
Onde lia meus livros,
Antigos contos de Edgar Allan Poe, poesia
E imagens de outras ruas,
Outros olhos, olhos de quem se espanta
Com os pequenos detalhes
Que compõem um homem
Letras desenhadas no portão de madeira verde.
Bancos vazios na pracinha cinzenta,
Palmeiras ao vento, tendo ao fundo
Um pedaço do céu encimesmado de junho.
Conheço bem o som do canto:
Meus passos ressoando na ruazinha
Perfumada pela chuva, em Andradina;
O tempo parecendo um doce de algodão
Suculento em minhas mãos;
Meu lugar marcado no sofá velho
Onde lia meus livros,
Antigos contos de Edgar Allan Poe, poesia
E imagens de outras ruas,
Outros olhos, olhos de quem se espanta
Com os pequenos detalhes
Que compõem um homem
Letras desenhadas no portão de madeira verde.
2 comentários:
olá, posso levar um poema seu la pro "outros poemas"?
abraço
Doces recordações...dessas que fazem valer a pena estarmos vivos! Lindo!
Abraço!
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