Deixei Andradina quando o dia se findava e lançava sombras
preguiçosas sobre a Avenida Guanabara.
Pés-de-araçás balançavam e idosos tomavam refresco
Em cadeiras de balanço, nas calçadas imemoriais.
Deixei a cidade e não olhei para trás.
Mocinhas caminhavam tranqüilamente sobre o macadame
E as madressilvas cheirosas como seios reinavam sozinhas.
Prestigiosas comadres faziam planos, discutiam doces
Estudantes desfilavam pelo portão da escola em aventais brancos
E calças azuis da cor da poesia.
Virei o carro, aguardei na pista da Marechal Rondon
Onde o vento desenhava amarelinha em minha mira
E apontei em direção a São Paulo: 670km de asfalto,
Cortando meu angustiado coração de caipira.
preguiçosas sobre a Avenida Guanabara.
Pés-de-araçás balançavam e idosos tomavam refresco
Em cadeiras de balanço, nas calçadas imemoriais.
Deixei a cidade e não olhei para trás.
Mocinhas caminhavam tranqüilamente sobre o macadame
E as madressilvas cheirosas como seios reinavam sozinhas.
Prestigiosas comadres faziam planos, discutiam doces
Estudantes desfilavam pelo portão da escola em aventais brancos
E calças azuis da cor da poesia.
Virei o carro, aguardei na pista da Marechal Rondon
Onde o vento desenhava amarelinha em minha mira
E apontei em direção a São Paulo: 670km de asfalto,
Cortando meu angustiado coração de caipira.
2 comentários:
PHYLOS,
Que bela imagem trouxeste
da saída de teu pedaço
de chão; colorido no coração,
assim como esta tua poesia.
Muito bom ler e sentir.
beijos poéticos
(Já enviei o seu problema de acesso ao fórum para o editor. Estou aguardando o retorno, talvez ele o faça diretamente a você.
Aguardando.)
Aquele menino de Andradina ainda está muito vivo e presente em sua alma...deixe-o ser o seu guia...
Abraço!
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