quarta-feira, dezembro 27, 2006

Daqui eu ouço

Daqui eu ouço
O arrastar do vento.
Bate o portão
Encosta a porta
Empurra o tempo.
Estou sem voz
Para avisar o mundo,
Enviar consolo e ternura
Para quem deseja.
Daqui eu ouço
E me calo tão grande
É minha covardia.

6 comentários:

Juliana Marchioretto disse...

ás vezes é preciso vencer a covardia e gritar..

beijo

Mauro Pereira da Silva disse...

Juliana, mais um vez, obrigado pelo comentário. Vc tem razão, às vezes, é necessário um enorme e profundo berro. Abç;

Anônimo disse...

Phylos,
Cheguei aqui porque vi um comentário seu no meu texto que o Wilson publicou no "Outros Poemas". Fazia muito tempo que eu não via um blog como este seu, de que eu gostasse tanto! Gostaria de linkar você em meu blog (http://lazingarah.blog.uol.com.br). Será que posso? Assim, eu poderia lê-lo sempre. Um grande abraço,
Zingarah

Cris disse...

GOSTEI! É BOM OUVIR.

Esther disse...

Phylos... Vim pra te dar um abraço e te desejar um ano show! Grande beijo!!

Esther disse...

Phylos... Vim pra te dar um abraço e te desejar um ano show! Grande beijo!!