Qual a justificativa desta estrada por onde passo,
tantas vezes desenhada em meus sonhos de menino,
tantas vezes composta,
como um grosso som entardecendo?
Olivais deveriam existir, mas não existem.
Estruturas cobertas de branca pintura,
mulheres despidas, trazendo na mão
uma taça de vinho.
Onde estão, quais os frutos que morderei?
Âmago.
Revestida pele do real.
Profundo, como a alma que me carrega.
Mas já não creio,
já não creio em emblemas,
contínuas ondas
no mar de centeio.
Um comentário:
Gostei!
Profundo...
Rebeca.
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