Quatro léguas adiante
o rio desenha-se melhor na terra.
Os peixes parecem maiores.
Os barqueiros lançam suas redes
com mais empenho.
Faulkner diria melhor,
desenharia na frase toda a poesia
Do rio e de seus mensageiros.
Faria uma fotografia de seus afluentes
Do povo moreno de suas margens
Elevaria o rio à quintessência
Da prosa.
Esperemos que a tarde nos faça sonhar.
Que a noite nos mostre o céu e seu manto.
Homens estão aqui, neste momento,
tentando escrever no rio
as suas preces.
Eu escrevo a minha.
Um comentário:
lindo! muito!:)
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