Desfilo por imensas ruas,
labirintos mal desenhados
onde não se distingue nada,
nem corpos.
Pálidas casas ou muros altos.
Uma velhinha caminha,
curvada pelo peso dos anos e o vento,
o vento assopra,
fazendo redemoinhos nas esquinas,
pequenos castelos.
Além do horizonte, o tempo.
Desenho frágil em minha face,
as rugas, os olhos
já nublados de chuva.
Assim caminho.
Um comentário:
Belas palavras! Percebe-se que és muito sensível...
Parabéns!
Rebeca.
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