terça-feira, janeiro 01, 2008

Ano-Novo

Resigno-me ao crepúsculo de dezembro:
Gordas nuvens desenham guerreiros no céu

Rosas escarlates murcham evidências
Me afligem muito estes dias de fim de ano

Estes festivos quarteirões inteiros iluminados
Rojões jogados, pessoas passeando, pequenas

Nas calçadas reformadas de silício e pedra
O mundo subindo em minha direção

É ano novo, não há vida nova ou assados
Nem centros de luz que se perceba

Nada que me festeje
Ou me divirta.

Nenhum comentário: