Resigno-me ao crepúsculo de dezembro:
Gordas nuvens desenham guerreiros no céu
Rosas escarlates murcham evidências
Me afligem muito estes dias de fim de ano
Estes festivos quarteirões inteiros iluminados
Rojões jogados, pessoas passeando, pequenas
Nas calçadas reformadas de silício e pedra
O mundo subindo em minha direção
É ano novo, não há vida nova ou assados
Nem centros de luz que se perceba
Nada que me festeje
Ou me divirta.
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