Mantenho a promessa que fiz
Sob as cerejeiras em flor
Naquela noite aguada
Desenhada em vinho
Mantenho porque sou o mesmo
Mesmo debaixo de nuvens de aço
Aroma de laranjas e colunas de ferro
Perpétuas celas onde me tranquei
Mantenho a promessa, sim
Mantenho, mesmo imperceptível
Entre os passageiros do trem
Enfeitado com toalhas de linho
Mil quilômetros me separam
Daquela noite fatídica
Púrpura, elegantes damas
Vestidas de veludo e seda
Espalhei pelos cantos pedaços
De mim mesmo, desordenado
Coberto de restolhos sórdidos
Ouro desmaiado em latas
Mantenho porque ainda resta
Bosques, cerejeiras em flor
Magníficas carrancas azuis
Desordenadas faces e rochedos
Aqui fica meu tempo.
Matizes e crostas plantadas
Nas catedrais de barro
Onde sedento me sustento
Sob as cerejeiras em flor
Naquela noite aguada
Desenhada em vinho
Mantenho porque sou o mesmo
Mesmo debaixo de nuvens de aço
Aroma de laranjas e colunas de ferro
Perpétuas celas onde me tranquei
Mantenho a promessa, sim
Mantenho, mesmo imperceptível
Entre os passageiros do trem
Enfeitado com toalhas de linho
Mil quilômetros me separam
Daquela noite fatídica
Púrpura, elegantes damas
Vestidas de veludo e seda
Espalhei pelos cantos pedaços
De mim mesmo, desordenado
Coberto de restolhos sórdidos
Ouro desmaiado em latas
Mantenho porque ainda resta
Bosques, cerejeiras em flor
Magníficas carrancas azuis
Desordenadas faces e rochedos
Aqui fica meu tempo.
Matizes e crostas plantadas
Nas catedrais de barro
Onde sedento me sustento
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