Espera-se um milagre sob esse céu de pérola.
A tarde adianta-se no horário de verão,
aguarda-se um sinal nas placas verdes de trânsito
que defina e estabeleça o poder de Deus.
Nada há em particular que distinga pálidos rostos.
Luzes não se acendem.
Um incerto mal-estar me dita horas.
Onde está o dicionário do tempo?
Fictícias flores enfeitam muros,
o homem sou eu, mas onde o turvo rio deságua?
Aguardo uma resposta meu pai,
com urgência e amor.
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