Cai a noite. Talvez eu
Deva conter o poema
Não deixá-lo avançar
Sobre o papel branco
Imaculado.
Cai a noite. E a caneta
Estremece, o coração
Estremece. Dentro de mim
O soluço de quem se
Revolta.
Talvez eu deva conter
Essas linhas inertes
Essas linhas incoerentes
E jogar na rua,
Não na folha branca,
Esse meu desespero.
Deva conter o poema
Não deixá-lo avançar
Sobre o papel branco
Imaculado.
Cai a noite. E a caneta
Estremece, o coração
Estremece. Dentro de mim
O soluço de quem se
Revolta.
Talvez eu deva conter
Essas linhas inertes
Essas linhas incoerentes
E jogar na rua,
Não na folha branca,
Esse meu desespero.
2 comentários:
Belo poema, seus versos calam profundamente na alma.
Abraços
Ontem a noite me senti assim...
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