sexta-feira, fevereiro 02, 2007

O que sou agora

O que sou agora, indago ao tempo
E só escuto o farfalhar inerte da margem
Desse mesmo rio alterado, fenômeno de luz
Abrindo caminho entre intervalos de vida.

Lagos afoitos aparecem, vegetais coexistem
Uma constelação explode, o real aparece.
Passivamente aceito o veludo da morte
Como noivo, respondendo sim à noiva

Em extensa comunhão,
inicio de uma mesma história.



18.02.2002

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