Duas ou mais vezes ao dia me protejo.
Regresso a antigas casas, quartos
que me esconderam,
que antes juntaram pequenas partes
desconstruidas.
Não sou mais inatingivel, imensas
e crescentes aflições tomam o dia.
Bons tempos me ferem, luares impertinentes,
madrugadas indestrutiveis cintilando flores.
Já não sou mais regresso, nem conselhos
de sesmarias.
Sinais vertiginosos me saltam aos olhos
olho o chão, avisto aberturas igual aos últimos anos.
O rosto de homem transparece remontado no dia,
Um quê de nostalgico pinta as frutas
Regresso a antigas casas, quartos
que me esconderam,
que antes juntaram pequenas partes
desconstruidas.
Não sou mais inatingivel, imensas
e crescentes aflições tomam o dia.
Bons tempos me ferem, luares impertinentes,
madrugadas indestrutiveis cintilando flores.
Já não sou mais regresso, nem conselhos
de sesmarias.
Sinais vertiginosos me saltam aos olhos
olho o chão, avisto aberturas igual aos últimos anos.
O rosto de homem transparece remontado no dia,
Um quê de nostalgico pinta as frutas
de um mercado e qualquer coisa, qualquer coisa
blinda meu peito de caipira.
Fica na boca um gosto de cassis,
mamão vermelhinho, tropas estelares
disparando armas na rua de areia.
Sigo desprendido e desusado.
Já não sou mais abrigo.
Anos decorreram, anos me obrigaram
a enxergar cristais, panos, quadros em cores,
degraus onde talvez coubessem meus passos.
Às vezes uma luz crespuscular me cega.
Às vezes uma
luz me
cega.
blinda meu peito de caipira.
Fica na boca um gosto de cassis,
mamão vermelhinho, tropas estelares
disparando armas na rua de areia.
Sigo desprendido e desusado.
Já não sou mais abrigo.
Anos decorreram, anos me obrigaram
a enxergar cristais, panos, quadros em cores,
degraus onde talvez coubessem meus passos.
Às vezes uma luz crespuscular me cega.
Às vezes uma
luz me
cega.
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