sábado, março 17, 2007

Peculiares abrigos

A cidade demanda palavras já mortas
Refulgindo ao sol do meio-dia, entre ardentes coxas
Sucessivas meninas que desfilam mistérios.
A mesma sombra subsiste entre tempos e vacilos
Distendidas mãos, corpos latentes,
Palavras que já não uso, conchas onde não
Ouço mais o mar, onde peculiares abrigos
Me escondiam:
Confirmo regressos, destaco palmas
Na porta da antiga casa onde antes eu
Existia.

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