O Senhor escondeu de mim a sua face
E hoje só vejo monstros, escuras servas, ladrões.
Testou minha fé colocando à minha frente príncipes e muros.
Fez do meu caminhar, o caminhar dos sedentos
A transgressão marcada como um sinal em minha testa.
Escuta à mim, Senhor dos Exércitos, livra-me do passarinheiro
Da armadilha dos beberrões, das impetuosas lascívias.
Escuta à mim, que estou cansado de trilhas e pedregulhos.
O espírito é imenso, Senhor, mas a carne é finita.
Conceda-me o dom da súplica,
Faça o ocidente tremer, e o oriente fraquejar,
Abala as estruturas do meu corpo
Vosso templo arruinado.
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