
apenas lendo estes textos, aqui vai mais uma imagem de minhas lembranças.
Em nuances as cercas florescem
Para os lados da estrada do Jaó,
Passando pelo velho Moinho
Onde velhos e seus cavalos
Decoram os campos
Sobem morros, sulcam
A terra e regam a roça
Com seu suor e espanto
Para os lados de Três Lagoas
O céu une-se aos campos
Verdes, amarelos, azuis
Unidos na mesma escala
Juntos, além do rio Paraná
E seus afluentes doces
Peixes enormes pescados
Em batelões e farpas
Em nuances Deus nos mostra
Pássaros, estradas que se perdem
Riscando o mundo, vasto mundo
Onde um dia andei, menino
Um comentário:
É meu bom amigo Mauro dos vallarins e das pereiras estradas e caminhos e riachos e rios das entranhas de Andradina, a cada vez que leio as menções, as alusões da terra santa, vem-me um montão de boas imagens, ícones distantes em vermelhões e verdes tapajós em águas barrentas das terra baixas da Amazônia prometida ... Lá vêm os BATELÕES cheios de coisas e frutos e redes penduradas transversais e gente empurrando gente, balança o BATELÃO em Rios lisos, e nativos pequeninos em canoas finas dão as mãos aos homens brancos que chegam e passam pelo paraíso ... Quem sabe, também aqui seja Andradina de Santarém, de Alter do Chão, ladainhas otimistas de 2008!
abraço, simao
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