Ao amigo e poeta Simão Viana que afirma já conhecer Andradina
apenas lendo estes textos, aqui vai mais uma imagem de minhas lembranças.
Em nuances as cercas florescem
Para os lados da estrada do Jaó,
Passando pelo velho Moinho
Onde velhos e seus cavalos
Decoram os campos
Sobem morros, sulcam
A terra e regam a roça
Com seu suor e espanto
Para os lados de Três Lagoas
O céu une-se aos campos
Verdes, amarelos, azuis
Unidos na mesma escala
Juntos, além do rio Paraná
E seus afluentes doces
Peixes enormes pescados
Em batelões e farpas
Em nuances Deus nos mostra
Pássaros, estradas que se perdem
Riscando o mundo, vasto mundo
Onde um dia andei, menino
Um comentário:
É meu bom amigo Mauro dos vallarins e das pereiras estradas e caminhos e riachos e rios das entranhas de Andradina, a cada vez que leio as menções, as alusões da terra santa, vem-me um montão de boas imagens, ícones distantes em vermelhões e verdes tapajós em águas barrentas das terra baixas da Amazônia prometida ... Lá vêm os BATELÕES cheios de coisas e frutos e redes penduradas transversais e gente empurrando gente, balança o BATELÃO em Rios lisos, e nativos pequeninos em canoas finas dão as mãos aos homens brancos que chegam e passam pelo paraíso ... Quem sabe, também aqui seja Andradina de Santarém, de Alter do Chão, ladainhas otimistas de 2008!
abraço, simao
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