Aparentemente a cena é plana:
murmúrios e servos,
hunos e trincheiras.
O forte é avisado, destacado
no meio da noite azul e plena.
Somos gente, peculiares pontos.
No interior a explosão
lamento de nomes, combates
e não há lugar tão secreto.
Em direção ao front, rios
de ferro cruzam a carne:
entre lágrimas não há valia.
Resta a mim mesmo,
soldado à beira da fuga.
Um comentário:
caro amigo, gostei muito da alma desse texto, ... murmúrios e servos, hunos e soldados e ferro que cruzam a carne -soldado à beira da fuga ... Bem que me lembrei: eu poderia ser também ainda um desses bárbaros caminhando no processo inverso à civilização, agora cristã, é claro.
abrç, simao
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