O cãozinho é puxado pelo homem velho,
Magrinho, que atravessa o campo riscado por quadros cinzentos.
A cena seria cômica se não fosse triste:
O cão quase sem pêlos, o homem de pernas incertas,
Parecendo não saber qual a direção a tomar
Se arrastando lentamente pelo tempo.
A cena é eterna, poderia ser de 1800, 1900 ou 2000.
Poderia ser uma pintura, foto ou uma estátua,
Que a impressão seria a mesma:
A solidão de um homem e seu cão
Na estradinha ao lado da linha do trem,
Vacilante em seu andar, mortalmente ferido
Pelo marrom da tarde.
Magrinho, que atravessa o campo riscado por quadros cinzentos.
A cena seria cômica se não fosse triste:
O cão quase sem pêlos, o homem de pernas incertas,
Parecendo não saber qual a direção a tomar
Se arrastando lentamente pelo tempo.
A cena é eterna, poderia ser de 1800, 1900 ou 2000.
Poderia ser uma pintura, foto ou uma estátua,
Que a impressão seria a mesma:
A solidão de um homem e seu cão
Na estradinha ao lado da linha do trem,
Vacilante em seu andar, mortalmente ferido
Pelo marrom da tarde.
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