Se acaso desço ao mundo
Que serei após as dálias,
Que serei após os cantos
Que serei eu, apenas
Carne e sangue, apenas
Olhos e chaves,
Que serei eu, afinal?
Se acaso construo um muro
Argutas plantas me desconstroem
Engenhosas matas me desenham
Quase um ponto inacessivel
De espanto e poderes
Um mensageiro a principio.
Mas se acaso percebo
Que não pertenço aos fundos
Dos precipícios e vales;
Se percebo que arrebato
As almas que passam,
Então a matéria vira caos
E escapa, incólume,
Pelas mãos entreabertas
De homem.
Poucos me vêem.
Que serei após as dálias,
Que serei após os cantos
Que serei eu, apenas
Carne e sangue, apenas
Olhos e chaves,
Que serei eu, afinal?
Se acaso construo um muro
Argutas plantas me desconstroem
Engenhosas matas me desenham
Quase um ponto inacessivel
De espanto e poderes
Um mensageiro a principio.
Mas se acaso percebo
Que não pertenço aos fundos
Dos precipícios e vales;
Se percebo que arrebato
As almas que passam,
Então a matéria vira caos
E escapa, incólume,
Pelas mãos entreabertas
De homem.
Poucos me vêem.
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