segunda-feira, julho 21, 2008

Voltando para Andradina

Voltei.
A partida não foi importante,
plantada em sonhos e quimeras,
arroubos de um apaixonado poeta.

Voltei,
voltei e o caminho do retorno é dolorido:
a sala não é mais a mesma,
o quarto pintado de salmão
me parece distante,
os livros ainda espalhados
pela mesinha, esperando
as mãos do dono.

Voltei.
E a palavra é pura dor,
cansaço, coração pesado
de angústia e vergonha
de nem sei o quê.

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