terça-feira, novembro 30, 2010

Á primeira vista


Enquanto recebo a luz e os ponteiros
parece improvável que pessoas de vidro
Passem horas em finos postes.

O teto é um lado do inferno
O curto estar, produto de minha mente
A frente de um quadro retocado.

Há um relógio, desolado espaço.
Há um sentir de ventos, meios.
Provas, de que estou aqui, só.

Um comentário:

Ianê Mello disse...

Sempre acabamos entrando em contato com a nossa solidão.
Com meu abraço amigo.