domingo, junho 27, 2010

O país da morte

Nada restou, a não ser a noite e as sementes
A casa negra e o alvorecer,
As palavras e as flores tristes.
Eu desconhecia ecos
Cujo som me envolvia na tarde
Ouvindo o radio, olhando o portão
As madressilvas no pequeno jardim
De minha casa.
Nada restou, nada.
O país da morte ainda se desenha
Num crepúsculo arroxeado e vestido
De luto, nas plumas apressadas em
Um gesto, um tchau distraído
Um caminhar respirando na luz
Quase linear
Do fim de dia.

2 comentários:

noemiansay disse...

Querido amigo Mauro

Mais uma vez obrigado pelo empréstimo dos livros. Fiz uma viagem através dos olhos da Pearl Burk.Também amei ler seus poemas e conhecer um pouquinho do seu processo criativo. Bjos Noemi

Anônimo disse...

Lindos os poemas.
Nostálgicos também.
É...o passado deixa marcas e traz saudades.

Abraço