Nada restou, a não ser a noite e as sementes
A casa negra e o alvorecer,
As palavras e as flores tristes.
Eu desconhecia ecos
Cujo som me envolvia na tarde
Ouvindo o radio, olhando o portão
As madressilvas no pequeno jardim
De minha casa.
Nada restou, nada.
O país da morte ainda se desenha
Num crepúsculo arroxeado e vestido
De luto, nas plumas apressadas em
Um gesto, um tchau distraído
Um caminhar respirando na luz
Quase linear
Do fim de dia.
2 comentários:
Querido amigo Mauro
Mais uma vez obrigado pelo empréstimo dos livros. Fiz uma viagem através dos olhos da Pearl Burk.Também amei ler seus poemas e conhecer um pouquinho do seu processo criativo. Bjos Noemi
Lindos os poemas.
Nostálgicos também.
É...o passado deixa marcas e traz saudades.
Abraço
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