Não acredito em pedras.
Só meu nome não basta
Para rugir trovões.
Declaro morta a palavra.
Diante do tempo nada resta:
Só os justos não movem moinho.
De relance me atrevo.
Não espero compaixão
Já que a vida me basta.
Não acredito em pedras
Nem em mais espinhos
Ou orações dos santos.
Só meu nome não basta
Para rugir trovões.
Declaro morta a palavra.
Diante do tempo nada resta:
Só os justos não movem moinho.
De relance me atrevo.
Não espero compaixão
Já que a vida me basta.
Não acredito em pedras
Nem em mais espinhos
Ou orações dos santos.
Um comentário:
"Declaro morta a palavra."
Engano seu. (perdoe-me o atrevimento A palavra não ficou morta! Neste poema intensíssimo e algo amargo onde o acreditar se esfumou, acrescentou à palavra, VIDA.
Que esta oração traga ao refugiado a força do ACREDITAR.
Bom fim de semana com a força de palavras vivas.
MV
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