(Foto de Mauro Pereira da Silva - A caminho de Andradina). para aumentar clique 2x na imagem
Te mando café moído, cheiro de capim cortado,
Onze-horas abrindo sob o sol de setembro
Arrebol cor de sangue tendo ao fundo
Uma revoada de andorinhas alegres.
Te mando arroz batido em pilão,
Saco de mexericas, goiaba da boa
Melão vermelhinho, açúcar mascavo
Um pouco de areia da rua por onde
Andaste em pequeno, descalço e feliz.
Te mando rosas, azaléias, mamão de vez,
Suco de gabiroba e de tamarindo verde
Galhos verdes de mamona, um céu roxinho
Um redemoinho vespertino de quando
Voltavas da escola (o Álvaro Guião)
E o asfalto até derretia de tanto calor.
Te mando algo que hoje não tens, algo
Que sentes que falta, algo que o dinheiro
Não compra: mando a ti mesmo,
A imagem daquele que se foi para sempre.
Onze-horas abrindo sob o sol de setembro
Arrebol cor de sangue tendo ao fundo
Uma revoada de andorinhas alegres.
Te mando arroz batido em pilão,
Saco de mexericas, goiaba da boa
Melão vermelhinho, açúcar mascavo
Um pouco de areia da rua por onde
Andaste em pequeno, descalço e feliz.
Te mando rosas, azaléias, mamão de vez,
Suco de gabiroba e de tamarindo verde
Galhos verdes de mamona, um céu roxinho
Um redemoinho vespertino de quando
Voltavas da escola (o Álvaro Guião)
E o asfalto até derretia de tanto calor.
Te mando algo que hoje não tens, algo
Que sentes que falta, algo que o dinheiro
Não compra: mando a ti mesmo,
A imagem daquele que se foi para sempre.
3 comentários:
Hoje é só para desejar um novo ano de muita luz e alegria e agradecer a visita ao meu cantinho.
Um abraço
MV
Texto lindo. Vim agradecer a visita e desejar a você um Ano Novo cheio de amor paz esperança e muita saúde.
Mauro
Serão palavras de afecto, ternura, de "histórias reais", de laços inquebráveis,de recordação muito viva de alguém que partiu?
Desculpe se não entendi a mensagem.
Um abraço
MV
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