"Nada de estender a vida, como muitos desejam. Se eu pudesse escolher, eu preferiria esticar a juventude.» Zuenir Ventura, Melhores crônicas (2004)
Quem sabe um dia ganharei as estradas
Levando de pronto
algumas cismas
Ou navegarei este vasto corpo
Fosforescente
em sua agonia de mar
(No norte,
a bússola não funciona
Marinheiros se perdem,
levedados
No sul,
morenas exóticas dançam
A dança da morte
e da noite inteira)
Quem sabe
toda esta musica que ouço
Não vem de outro canto,
invisível?
A ela me entrego,
sinuoso mar
Esquadrilha da fumaça
em pelo ar
4 comentários:
belo redondo
ondulante
coreo gráfico...
~
nuamente:
a fragilidade.
a invisibilidade.
mais que aérea
fonte
calada
.
palavra alguma
saía nenhum corpo
nenhum vazio
não oiças o canto das sereias, marinheiro
tapa os teus ouvidos ar seu cantar
percorre a tua estrada ganhando o mar
não te percas tu de amor tão traiçoeiro
foge então do sul, foge então do norte
navega outros caminhos de acalmia
aguenta-te surdo à bela cantoria
ou és tu quem dita a tua triste sorte
abraço
luísa
ps - eu vou levar-me aos poucos
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