O que mais doeu foi o milagre esquecido,
as maçãs revolvidas como um tiro no silêncio.
São tão banais estas horas,
estas datas obscuras escritas
em minha velha agenda.
Parecem mármore e desafios.
Parecem mapas,
contornos de continentes,
um dia de verão atordoado
por imponentes túmulos.
Onde enterrei meu nome, ali,
entre o serralho e o pôr-do-sol incidente
Um comentário:
meu bom amigo, visitei o seu blog. achei bonito e de bom gosto, belas paragens! logo na primeira leitura da primeira foto, andei pensando: sabe, aquelas duas ilhotas de pedras feito saudades perdidas em mar azul, bem que pensei que os meus olhos ficaram sós ali, postes inertes, fadados ao destino de passageiros inertes e alheios. nem mais vocês nem mais ninguém puderam fotografá-los. ao meu consolo, é assim o meu pensamento, ignorante e tolo e bruto - um albatroz.
abraço, simao
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