sábado, setembro 08, 2007

Para o meu desespero

Esqueceria palavras irrefletidas se não fossem torres,
bem cuidadas, onde um soldado esconde-se
inquietamente. Abro e fecho cortinas.
No quarto o cheiro de café invade os lençóis,
toillete demorada, barba feita,
o dia a se desenrolar para o meu desespero.
Escorrendo no colo e sob os pés, o lenço puro,
o chão intumescido de barro.
Fui criado solto num inferno de dias e noites.
Aos olhos do mundo sou mesmo disperso,
estação de trens, grade fria da janela
pintada de um branco tolo.

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