A temporalidade é o que se lança
No nosso rumo, a história de nossa própria divindade.
Deuses? Talvez,
Mas o esquecimento é o descanso,
O necessário sermão que o espírito dá ao pó:
Corpo, decomponha-se,
já não preciso de ti,
Fui seu dono momentâneo, te limpei,
te vesti. Mas a comporta que foste não és mais, sou livre.
Durei enquanto pude, férias de sol e luz.
Apenas o tempo é mestre,
Ninguém mais.
Um comentário:
Estive (tive) em um quintal assim. Gostaria de reavê-lo. O tempo passou e ele não saiu de mim.
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