Pedra Grande, Atibaia, Estado de São Paulo
Olha só, eu não sei exatamente porque escrevo.
Mas um dia um poeta disse que, mesmo se existisse,
Sozinho, no planeta, em meio a arvores e solidão,
Pedras, mares, chuvas, rios e montes,
Sem nenhum outro ser humano como amigo,
Ele escreveria.
Para aplacar sua dor.
Mas que dor?
A dor de olhar e ver.
A dor de Ser
A dor imensurável de saber-se finito,
E de que um dia, todas as coisas morrerão,
Quando fechar os olhos.
Dói existir.
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