Foto de Mauro Pereira da Silva - Algum ponto próximo a Rio Claro, estado de Sp.
Este poema foi escrito no ano de 1982, nos meus 20 anos.
Faz parte do livro "A visão do poeta do além da porta".
Era um tempo em que as águas se faziam verdes,
As calçadas eternas.
Meus irmãozinhos brincavam com o vento
E as estrelas eram contos de princesas.
Mas eu ainda não me esqueci dessas coisas:
Dos meus sapatos de estudante,
Minha calça azul-marinho
Meus poemas guardados na estante
Perdidos
Tão perdidos
Quanto eu.
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