Interior de Santa Catarina
Foto de Mauro Pereira da Silva
Sentí muito. Seus poemas eram como um soco no estômago.
Desfiavam linha por linha os enigmas desse eterno esconderijo chamado homem.
E fiquei pensando:
como pode um poeta cair no lugar comum dos idiotas?
(A vida deve ser desmembrada como uma frase
e reconstruida
unindo-se palmo a palmo linhas que
apesar de tênues
fixam no âmago a necessidade de viver
e de não querer chegar ao fim
sem a precisa consciência do meio).
Que a paz esteja contigo, Ana.
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