Foto by Mauro Pereira da Silva - Vitoria do Espirito Santo, dentro do Mosteiro
O nome da casa era Lembrança e e era difícil reconhece-la.
Havia presença em seu quintal, mais que isso, um estar sozinho.
Tarde da noite os nomes surgem em suas paredes mal pintadas:
O tempo ágil, o dia proposto, o que de mais explicito contém dor.
Nada restava na quietude da casa multiplicada e envolvente.
Apenas o orgulho e o olhar, apenas um céu carmesim e azul
A pretensão de caminhar suavemente e lançar no tempo,
O que se é, nos dias bons, brilhantes e castos, uma sucessão.
Na casa antiga, a morte com aparência de menino e homem,
O homem e o menino, extintos, mas sedimentados em um só.
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