quinta-feira, setembro 10, 2009

Guardado

(Foto de Mauro Pereira da Silva - Mosteiro da Penha, fundado em 1558 - Vitoria do EspiritoSanto)
Já não era mais uma tocha incandescente.
Sobre as costas nuas a marca do dia quente.
Um sonho é o corpo reclinado na areia.
Suave é o ponto de equilibrio entre o céu e o mar.
Ponderei que sou vários, melhor ou pior.
(Sem sobressaltos, o areal compõe a trilha).
Penumbra é o teu nome, assim desnuda.
Eu sonho. E na caida da lua me expresso.
Comungo contigo, alcance de mares e sóis
Derramei sangue, tornei-me frágil e penitente
Mas permaneci em mim mesmo, coeso.
Ferro, ouro de mina, cobre, sei lá.
Pesa-me o dia, limpo apenas na brisa.

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