clique na imagem para aumentar
Movimento 1.
(O campo como forma de liberdade)
(O campo como forma de liberdade)
Pôr em harmonia, a conta justa
De múltiplas formas
Sopro e percussão, música
De flores.
O acordo entre o corpo
É de povos e cidades
Absoluta fome,
Por estreitas salas.
Em algumas partes,
Coleções de corpos
Processam tempos
Harpejar de mãos.
Cordas desiguais
Onde somos notas
Que o som de tudo
Contradiz bem cedo.
Diversas pontes
Nos ligam, palhetas
Recíprocas telhas
De vidros abissais.
Diversos cortes
Mostram a pálpebra
Alquebrada
Listrada de vermelho.
Cerrados, campos gerais
Onde os sinais de pedras
Indicam nossas dores:
Nada mais.
Somos extremidade.
Movimento 2.
(O cavalgar relativo mas coeso)
Dar forma ao campo,
(O cavalgar relativo mas coeso)
Dar forma ao campo,
Assumir seus esteios
Curvas, traços de terra
Em caráter de úmido.
Dar forma ao cervo
Ferido por corisco,
Corintias colunas
Veias escritas em verde.
Pertencer ao rubro
Da tarde, aos rios
Divididos como a vida
Nos divide, em partes.
Qualquer ponto se aplaca
Fluxo luminoso na serra
Corpos decorrentes
Na luz espectral.
Coro de vozes juntam-se
Na realidade cinza-escuro
Ornado por ensaios
Danças e tons de rosa.
Nuvens desenham meninos
Bois, grandes cabeças
Que só os iniciados
Sutilmente percebem.
No hemisfério norte
E pras bandas do sul
Maciças fendas e tubos
Desenham meu país.
Cromos fazem a festa
Coruscantes veias,
No pescoço do baio
Em seu longo cavalgar.
Volume temos no longo trote.