Persigo uma imagem:
desdouros descobertos
um minuto a mais de belo
reconhecer um canto
onde a palavra existe.
Por acaso também me chamo Rua
e existo onde é necessário ramos
arcos, vozes e paixões noturnas,
soma de formas e cantos febris
memorias que trago mas não traduzo.
E nada mais há de mortos
ou diálogos congelados, fotos
amareladas descrevendo noites;
minha cidade envolta em neblina
traços perdidos ao por-do-sol.
Mas descrevo o que não ressurge.
Flechas marcando o instante
a banda na praça, as moças vestidas
de carmesim, supostas e necessárias.
Tranquilas imagens alternando olhares
desdouros descobertos
um minuto a mais de belo
reconhecer um canto
onde a palavra existe.
Por acaso também me chamo Rua
e existo onde é necessário ramos
arcos, vozes e paixões noturnas,
soma de formas e cantos febris
memorias que trago mas não traduzo.
E nada mais há de mortos
ou diálogos congelados, fotos
amareladas descrevendo noites;
minha cidade envolta em neblina
traços perdidos ao por-do-sol.
Mas descrevo o que não ressurge.
Flechas marcando o instante
a banda na praça, as moças vestidas
de carmesim, supostas e necessárias.
Tranquilas imagens alternando olhares
Em plena Avenida Guanabara, sob o céu.
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