Pai,
Escutai meu coração de homem.
Minha fortaleza se decompõe,
Meus flancos estão abatidos
A lembrança que trago do tempo
É um santuário de vozes,
De queixas e súplicas.
Pai,
No fio da espada passei meu coração
Perdas foram derrubadas, foi tapada a minha boca,
Á sombra da tristeza descansei meu corpo.
Escuta minha voz, que clamo neste deserto
Nesta cidade imensa de concreto e aço.
Senhor, salva-me, emenda-me, sutura minha dor
Tenho medo da tua mão, ó Pai.
2 comentários:
Belo poema!!!
Belo poema!!!
De grande profundidade!
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