Nada desenhada ou divertida.
Mas um leve chiar de vento.
Pés que correm, desenhando na grama o desenho das mamonas.
A lassidão da curva entorpece e nada mais.
Há um choro, apenas. E um terno e atencioso olhar do lago.
Para o cassino das plantas, mais nada no mundo incomoda,
É o exemplo de tudo: o pálido céu encandescido de mariposas.
As coisas esquecidas no navio do tempo.
As tiras de luz e o espanto brigando por um espaço de asas.
Meio ocultas as margaridas reclamam: ainda não é noite.
O emaranhado da vida senta-se á beira do filme que se faz.
O desenho do momento é uma pequena lima.
Mas vê-se, de repente, livre e pequenino.
Um comentário:
"...as coisas esquecidas no navio do tempo..."
Quantas coisas esquecidas, que nos fogem à lembrança, mas deixaram suas marcas em nós.
Linda fotografia!
Belíssimo poema, amigo!
Abraço.
Laurie Andersen
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