Foto de Mauro Pereira da Silva
A paisagem do que sou
é uma contradição.
Para falar, escrevo e escrevo,
crio frases
Para mim perfeitas e condescendentes.
Para viver busco
corações que não choram
Castelos escondidos
entre a mata escura.
Palco sou, somos todos,
onde os atores
São reflexos de outros, mais antigos.
Paradoxos afortunadamente descritos
Do modo mais terno
e descomplicado.
Brindemos todos à morte,
esta única culpa.
Desconcertante como um carinho distraído.
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