Sem mais delongas
Um desconhecido rumo se configura
Em minhas mãos, desenhando a trilha.
Falei dela, deslizo por ela, mesclo-me a ela.
Mas se lhe juro amor, apenas brinco, apenas,
Deslizo pela linha tênue entre o desistir e o continuar.
Ela me olha e diz: sou o tempo, não há fuga, não há
Tristeza que não corrompo, nem alegria que me resista.
E vejo então, que o desenho está borrado,
E que não há ofertas:
Sou puramente humano, mesmo se não a amasse
Mesmo que a trilha dissipasse em mim
As travessas e os incômodos passos.